De acordo com os estudos
de Lacan::
“‘Tudo que vem à luz pelo
simbólico perde-se no saber. Mas,
tudo que não vem à luz pelo
simbólico retorna no sintoma”.
O saber está em constante devir. Para que não pereça, temos que alimentá-lo. Como?
Apreciando e valorizando os grandes feitos que o homem já realizou; sentindo
curiosidade pelo desconhecido; tomando consciência de que o muito que o
homem já conhece é muito pouco comparado com as infinitas possibilidades de
conhecimentos.
Vejamos ainda, entre
muitas outras coisas, como o meio em que vivemos nos influencia
bastante:
·
Tudo que não é você é outro.
·
Tudo que não é seu é do outro.
Nós humanos possuímos
registros profundamente enraizados em nossos corações, que precisam ser
revelados para viabilização do processo de edificação de nossa vida,
Nada está
irremediavelmente perdido, tudo está irrevogavelmente inscrito e selado. Os
registros sejam hereditários, filogenéticos, ontogenéticos, culturais, etc.,
são soberanamente singulares á cada pessoa, inscritos de forma codificada,
constituindo-se num enigma a ser decifrado. O percurso de decodificação é
longo, árduo e sinuoso, não havendo qualquer receituário prévio e nem um método
de ouro que valha para todos.
O ser humano está
constantemente fazendo opção diante da massa de potencialidades presentes;
quais delas serão condenadas a não ser, e quais serão concretizadas? Qual opção
se tornará realidade de uma vez para sempre, imortal? A todo e qualquer momento, a pessoa precisa
se decidir, para o bem ou para o mal, qual será o momento de sua existência?
A liberdade é um dom
pessoal que coloca cada um na abertura da escolha do seu próprio destino. A
libertação não é simplesmente uma dádiva divina, trata-se de uma penosa
conquista humana. O mundo não é dado como consumado, mas um constante afazer...
Só os livres acham seu lugar nestas mudanças, a maioria apenas se acomoda.
CAIXA
PRETA,
17/01/2015.
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