domingo, 18 de janeiro de 2015

PARA SABER


De acordo com os estudos de Lacan::
“‘Tudo que vem à luz pelo simbólico perde-se no saber. Mas, tudo que não vem à luz pelo simbólico retorna no sintoma”.
O saber está em constante devir. Para que não pereça, temos que alimentá-lo. Como? Apreciando e valorizando os grandes feitos que o homem já realizou; sentindo curiosidade pelo desconhecido;  tomando consciência de que o muito que o homem já conhece é muito pouco comparado com as infinitas possibilidades de conhecimentos.
Vejamos ainda, entre muitas outras coisas, como o meio em que vivemos nos influencia bastante:
·        Tudo que não é você é outro.
·        Tudo que não é seu é do outro.
Nós humanos possuímos registros profundamente enraizados em nossos corações, que precisam ser revelados para viabilização do processo de edificação de nossa vida,
Nada está irremediavelmente perdido, tudo está irrevogavelmente inscrito e selado. Os registros sejam hereditários, filogenéticos, ontogenéticos, culturais, etc., são soberanamente singulares á cada pessoa, inscritos de forma codificada, constituindo-se num enigma a ser decifrado. O percurso de decodificação é longo, árduo e sinuoso, não havendo qualquer receituário prévio e nem um método de ouro que valha para todos.
O ser humano está constantemente fazendo opção diante da massa de potencialidades presentes; quais delas serão condenadas a não ser, e quais serão concretizadas? Qual opção se tornará realidade de uma vez para sempre, imortal?  A todo e qualquer momento, a pessoa precisa se decidir, para o bem ou para o mal, qual será o momento de sua existência?
A liberdade é um dom pessoal que coloca cada um na abertura da escolha do seu próprio destino. A libertação não é simplesmente uma dádiva divina, trata-se de uma penosa conquista humana. O mundo não é dado como consumado, mas um constante afazer... Só os livres acham seu lugar nestas mudanças, a maioria apenas se acomoda.       
CAIXA PRETA,

17/01/2015.

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